quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ocupando uma área de aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados, a Bacia Amazônica é a maior do planeta. Ela se estende sobre o Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela e Guiana.

No Brasil, a Bacia Amazônica compreende uma área de 3,8 milhões de quilômetros quadrados, estando presente nos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará.

Sua vazão média responde por 73% do total brasileiro. Seu principal rio é o Amazonas, que nasce nos Andes peruanos com o nome de Vilcanota, e recebe depois a denominação de Ucayali. Ao adentrar no território do Brasil, no estado do Amazonas, passa a ser chamado de Solimões, até o encontro com o Rio Negro.



Da nascente (no Peru) até a foz (no Oceano Atlântico), o Rio Amazonas percorre cerca de 7 mil quilômetros. O suave desnível do rio, de cerca de 80 metros, proporciona excelentes condições de navegação, com mais de 20 mil quilômetros de vias fluviais navegáveis.

Entretanto, alguns afluentes do Rio Amazonas são planálticos, apresentando desníveis maiores. Essa característica é propícia para a construção de hidrelétricas, mas esse potencial não é explorado de forma significativa.

Entre os rios de grande importância da Bacia Amazônica estão o Javari, Juruá, Tapajós, Purus, Madeira, Içá, Negro, Paru, Trombetas, Iriri, Jari, Xingu, entre tantos outros. Esses rios fornecem água para uma população superior a 7,6 milhões de pessoas.



Um dos fenômenos marcantes do Rio Amazonas é a pororoca, que consiste na formação de ondas oriundas do encontro das águas do rio com o Oceano Atlântico. A pororoca acontece principalmente no mês de outubro.

A vegetação predominante ao longo dessa bacia é a floresta, com matas de várzea, abrigando uma enorme variedade de espécies animais e vegetais. Existem também áreas de cerrado e campos.

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